Depois de meses de pesquisa, sofrimento, noites em claro e muita preocupação com o conteúdo, finalmente está pronta a monografia. Entregue hoje aos professores, aguardo apenas a defesa na banca, o que deve ser a parte mais fácil. Será?
De qualquer forma, o processo de criação do trabalho, iniciado em março de 2011, me levou a uma reavaliação das obras de Nietzsche e me trouxe uma imensa sensação de prazer ao pesquisar um autor que admiro. O desenvolvimento e a escrita foram apenas reflexo dos conhecimentos que adquiri, das leituras que fiz.
Agora que a formatura se aproxima, passada a preocupação com o trabalho e com as disciplinas eu pretendo me dedicar um pouco à minha vida pessoal. Quero fazer tarefas caseiras, perder tempo com as crianças, participar na rotina da casa de modo mais despreocupado. Na verdade preciso apenas relaxar das tensões. Experimentei o estresse nesse fim de ano. E não gostei.
Sei que as coisas serão mais profundas em breve, terei mais responsabilidades. Que seja. Não quero voltar atrás de forma alguma. O que me deixa feliz é ter conseguido escrever algo relevante, num assunto pouco explorado, numa abordagem diferente. Escolhi uma banca de avaliação com filósofos, não eruditos. Se a nota dez vier, será com gosto, com sabor especial. Prefiro inclusive, tirar uma nota nove ou oito com eles, do que uma nota enganosa e maior com os eruditos.
Que venha o próximo ano e suas novas trilhas. Que venham os novos desafios! Mas só depois que eu descansar a mente um pouco...
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